Bem Vindo!!!

Parábolas e Fábulas são contadas de geração em geração e tem como atributo principal fazer-nos refletir sobre nossas atitudes e comportamentos.



Em sua maioria trazem, em seu conteúdo, lições de moral relacionadas ao comportamento humano com o próximo.



O objetivo deste blog é divulgar as muitas parábolas e fábulas contadas pelo mundo, bem como colaborar para que nos tornemos mais sábios e preparados para encarar a vida e seus desafios.



Boa Leitura!!!



sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

CAIXA DOURADA

Há algum tempo atrás, um homem castigou a sua filha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro era pouco naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina a embrulhar uma caixinha com aquele papel dourado e a colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menina levou o presente ao seu pai e disse: "Isto é para ti, Papai!"

Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia.

Gritou e disse: " Não sabe que quando se dá um presente a alguém, coloca-se alguma coisa dentro da caixa?"

A menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse: " Mas papai, não está vazia. Eu soprei um montão de beijinhos para dentro da caixa. Todos para você, Papai".

O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou-lhe que o perdoasse.

Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado da sua cama por anos e, sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, pegava na caixa e tirava um beijo imaginário, recordando o amor que a sua filha ali tinha colocado.

De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós tem recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos dos nossos pais, filhos, irmãos e amigos...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fábula Indiana dos Cegos e o Elefante

Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo.

Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas…

Quando todos os cegos tinham apalpado o paquiderme, o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante.

Então, o que tinha apalpado a barriga disse que o elefante era como uma enorme panela. O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade, discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura.

- “Nada disso”, interrompeu o que tinha apalpado a orelha. “Se ele se parece com alguma coisa é com um grande leque aberto.”.

O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu:

- “Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água…”
- “Essa não”, replicou o que apalpara a perna, “ele é redondo como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade, é rígido como um poste…”
Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia. Evidentemente cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam.

O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem.

- “O elefante é tudo isso que vocês falaram, explicou. Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as experiências de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante.”.

Moral da estória:
A experiência das coisas que cada homem pode ter é sempre limitada. Por isso, a sensatez nos obriga a levar em conta também as experiências dos outros para se chegar a uma síntese.

A pessoa, o ser humano, apresenta muitas facetas, Existe o risco de polarizar a atenção em alguma delas, ignorando o resto. Fazendo isso, estaríamos repetindo os cegos da parábola. Cada um ficaria com uma visão unilateral e parcial.

Para obtermos uma visão o mais integral possível do que é uma pessoa, devemos reunir, numa unidade, os numerosos aspectos que podem ser observados no ser humano. É o que devemos tentar fazer, cientes, porém, de que uma visão completa, como diria o príncipe indiano, é sempre impossível.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Loucura

Antigamente, até os Sentimentos falavam; como eram tagarelas os Sentimentos!
Para começar, a Loucura resolveu convidar os amigos para uma festa em sua casa.
Todos os convidados foram. Após os “comes e bebes”, a Loucura propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
- Esconde-esconde, o que é isso? perguntou a Curiosidade – que era muito curiosa.
- Esconde-esconde é uma brincadeira, eu conto até 100 e vocês se escondem. Quando eu acabar de contar, todos já se esconderam.Aí, eu vou procurar vocês e o primeiro a ser encontrado, será o próximo a contar.

Todos aceitaram, menos o Medo que era muito medroso e a Preguiça, pois ela sempre foi preguiçosa.
- Um... dois...três... a Loucura começou a contar.
A Pressa que era muito apressada, foi a primeira a se esconder num lugar qualquer.
A Timidez, tímida como sempre, escondeu na copa de uma árvore.
A Alegria sorrindo correu para o meio do jardim.
A Tristeza começou a chorar, só por não encontrar um lugar para se esconder. A Inveja que era muito invejosa, acompanhou o Triunfo e se escondeu perto dele, debaixo de uma pedra.
A Loucura continuava a contar e seus amigos iam se escondendo. O Desespero ficou desesperado ao ver a Loucura chegar nos 99.
- 100! -gritou a Loucura- Vou começar a procurar!
A primeira a aparecer foi a Curiosidade. Era tão curiosa que já estava querendo saber quem seria o próximo a contar.
Ao olhar para um lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca, sem saber em qual dos lados ficaria melhor para se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez... quando estavam todos reunidos, a Curiosidade, que até hoje é curiosa, perguntou:
- Onde está o Amor?
Ninguém o tinha visto.
A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer.
A Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando, de repente ouviu um grito. Era o Amor gritando por ter furado o olho com um espinho. A Loucura não sabia o que fazer. Ficou como louca, pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor, e até prometeu segui-lo para sempre.O Amor aceitou as desculpas.

Hoje o Amor é cego e a Loucura sempre o acompanha.

"Pai, tô com fome!"

Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou:

Pai, tô com fome!

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente.

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!

Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho.

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo.

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua.

Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas.

sábado, 13 de novembro de 2010

Construa Pontes e não barreiras

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse ele.Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, nao acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construida ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Voce foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas nao pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

Assembléia na Carpintaria

Contam que numa carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.

Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.

Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.

A causa ? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.

Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.

A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho.

Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.

Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.

Foi então que o serrote tomou a palavra e disse :

-- Senhores ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos.

Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.

Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.

Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos.

Basta observar e comprovar.

Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.

Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios !

Rei sem dentes

Um rei sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um sábio para interpretar o sonho.

- Que desgraça, senhor! – exclamou o sábio – Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade.

Enfurecido, o rei chamou os guardas e ordenou que aplicassem cem chicotadas no homem.

Mandou depois que trouxessem outro sábio à sua presença e contou-lhe o sonho, que lhe disse:

- Grande felicidade vos está reservada, Alteza. O sonho significa que havereis de sobreviver a todos os vossos parentes.

Imediatamente, a fisionomia do rei se iluminou num sorriso, que mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.

Quando o homem saiu do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:

- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma feita por seu colega. Não entendo por que ao primeiro ele pagou com cem chicotadas e a você com cem moedas de ouro.

- Lembre-se, meu amigo – disse o sábio – tudo depende da maneira de dizer…

Compaixão e Sabedoria

Certa vez um camponês encontrou uma cobra morrendo em seu campo de arroz.
Vendo o sofrimento da cobra, ele se encheu de compaixão.
Apanhou a cobra e a levou pra casa.

Deu então, leite morno a ela, envolveu-a em um cobertor macio e amorosamente colocou-a ao seu lado na cama quando foi dormir. Pela manhã, o fazendeiro estava morto.

Por que ele foi morto ? Por que ele só usou a compaixão e não a sabedoria.
Se você pegar uma cobra ela o picara.

Quando você encontrar um meio de salvar a cobra sem segura-la você estará equilibrando sabedoria e compaixão e ambos ficarão felizes.

Sabedoria e compaixão devem andar juntas.
Ter uma sem a outra é como andar com um pé só.
Você pode pular algumas vezes, mas acabará caindo.

Equilibrando os dois você andara muito bem vagarosa e elegantemente passo a
passo.

O Pote Trincado

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia a beira do poço. - Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas. - Por quê? Perguntou o homem. - De que você está envergonhado? - Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote. O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou: - Quanto retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho. De fato, a medida que ele subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote: - Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. - Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa. Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.

Sídrome do Sapo Fervido

Vários estudos biológicos provaram que um sapo num recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, até que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças no ambiente) e morre quando a água ferve. Inchadinho e feliz. Por outro lado, outro sapo que seja jogado neste recipiente já com a água fervendo, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado porém vivo!

Temos vários sapos fervidos por aí. Não percebem as mudanças, acham que esta muito bom, que vai passar, que é só dar um tempo! Estão prestes a morrer, porém ficam boiando estáveis e impávidos na água que se aquece a cada momento. Acabam "morrendo" inchadinhos e felizes, sem ter percebido as mudanças.

Sapos fervidos não percebem que além de serem eficientes (fazer certas coisas) precisam ser eficazes (fazer as coisas certas).

E para que isso aconteça tem que haver um crescimento profissional com espaço para diálogo, para comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para a relaçáo adulta. O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva. Fizemos durante muitos anos o culto ao individualismo e a turbulência exige hoje, o espaço coletivo, que é a essência da eficácia como resposta. tornar as ações coletivas exige, fundamentalmente, muita competência inter-pessoal para o desenvolvimento do espírito de equipe, exige saber partilhar o poder, delegar, acreditarno potencial das pessoas e saber ouvir.

Há sapos fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência, quemmanda pode e obedece quem tem juizo!

Acordem, sapos fervidos! Saiam dessa! O mundo mudou! Pulem fora antes que a água ferva! Precisamos estar vivos, meios chamuscados, mas vivos e prontos para agir. (Cabrera, 2007).

Mudar de hábitos exige sacrifício

Certa vez, um profeta e seu discípulo, estando em viagem, pediram pousada em uma das residências que encontraram ao longo do caminho.
Na hora do jantar, foi-lhes servido como alimentação apenas um copo de leite. Era a única coisa que o dono da casa tinha para oferecer, embora todos que ali moravam fossem pessoas saudáveis, tanto os pais como os filhos. A terra era boa, tinha bastante área para plantio, porém a família nada cultivava. Em toda a terra possuíam apenas uma vaca leiteira, de onde vinha o leite que sustentava toda a família.
Pela manhã, o profeta e o discípulo levantaram, agradeceram a hospedagem e continuaram viagem. Um pouco adiante da casa, viram que a vaca pastava à beira de um precipício.
O profeta, então, ordenou ao discípulo:
- Vá até ali e empurre a vaca para o penhasco.
O discípulo inicialmente relutou, mas como era obediente a seu mestre fez o que o profeta mandara e empurrou a vaca no precipício. A vaca morreu na queda e o discípulo ficou bastante consternado.
Alguns anos se passaram e o profeta e o discípulo voltaram novamente àquela região e novamente pediram pousada na mesma casa. Observaram, imediatamente, que alguma coisa havia mudado naquela família. Já se viam plantações ao redor da casa, animais pastavam no terreno, todos se movimentavam e ocupavam-se com alguma tarefa.
Na hora do jantar, lhes foi servida uma comida excelente, preparada com os alimentos colhidos da própria terra, o que foi motivo de orgulho para todos.
Pela manhã, o profeta e o discípulo despediram-se da família e continuaram viagem.
O profeta disse então ao discípulo:
- Se não tivéssemos empurrado a vaca no precipício, essa família nunca poderia ter se desenvolvido, trabalhando e cultivando a terra que possuíam.

Esta parábola nos mostra que devemos expandir nossas habilidades para coisas novas. Só assim a vida progredirá. Nos ensina também que mudar hábitos e comportamentos às vezes requer sacrifícios e rompimentos drásticos com os padrões de trabalho que adotamos.

sábado, 30 de outubro de 2010

Saber Viver

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

As Três Árvores

Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam com o que seriam depois de grandes...

A primeira, olhando as estrelas, disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.
Para tal, até me disponho a ser cortada.

A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.

A terceira árvore olhou o vale e disse:
- Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que, as pessoas ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram, e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas muito ansiosas em serem
transformadas naquilo com que sonhavam.
Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!
Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno.
A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.
E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.
E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:
- Para que isso?

Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais.
E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo!

A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: "PAZ"!
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus e da terra.

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel.
Mas logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

As árvores haviam tido sonhos...
Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.
Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.

domingo, 24 de outubro de 2010

O que podemos aprender com os gansos

Podemos aprender muito com os gansos selvagens.
Quando um ganso bate as asas, por exemplo, voando numa formação em V, cria um vácuo para a ave seguinte passar, e o bando inteiro tem um desempenho 71% melhor do que se voasse sozinho.
Sempre que um ganso sai da formação, sente subitamente a resistência do ar por tentar voar sozinho e, rapidamente, volta para a formação, aproveitando o vácuo da ave imediatamente à frente.
Quando um ganso líder se cansa, ele passa para trás e imediatamente outro assume seu lugar, voando para a posição da ponta.
Na formação, os gansos que estão atrás grasnam para encorajar os da frente a aumentar a velocidade.
Se um deles adoece, dois gansos abandonam a formação e seguem o companheiro doente, para ajudá-lo e protegê-lo.
Ficam com ele até que esteja apto a voar de novo ou venha a morrer.
Só depois disso eles voltam ao procedimento normal com outra formação ou vão atrás de outro bando.
A lição dos gansos:
Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade podem atingir mais facilmente os objetivos.
Para atingir nossos objetivos, é necessário estar junto com aqueles que se dirigem para onde queremos ir, dando e aceitando ajuda.
É preciso haver um revezamento na liderança e nas tarefas pesadas. As pessoas, assim como os gansos, dependem uma das outras.
É preciso estar ao lado dos colegas também nos momentos difíceis.

Conhecimento

Toda semana, um velho fazendeiro tomava um trem para ir à cidade depositar em um banco o produto da colheita. Ele procedia assim havia muitos anos e no final da tarde retornava no mesmo trem. Na viagem de volta, também era rotineira a presença de um professor universitário, que aproveitava a viagem para ler um livro, corrigir alguma prova ou preparar algum teste para aplicar em aula. Com isso ele se distraía e não sentia o tempo passar.

Numa dessas viagens, o professor esqueceu sua pasta na escola e ficou sem ter com quê se distrair. Resolveu então puxar conversa com o velho fazendeiro que ele sempre via no trem.

- Boa tarde – cumprimentou o professor. Depois de dizer seu nome, acrescentou: - Sou professor universitário, tenho cinco diplomas, falo seis idiomas e sou muito viajado, conheço todos os continentes. E o senhor, quem é?

Após também dizer seu nome, o velho acrescentou: - Mas eu não completei nem o primário...

O professor, vendo que entre eles não seria possível uma longa conversa, sugeriu uma brincadeira para passar o tempo:

- Eu lhe faço uma pergunta e o senhor me faz uma pergunta. Quem errar paga um real para o outro.

Ah, não acho justo – disse o velho. – Como eu tenho pouco conhecimento, se errar eu lhe pago um real. Mas se o senhor, que tem muito conhecimento errar, aí o senhor me paga dez reais.

Assim acertaram e o velho pediu para fazer a primeira pergunta:

- O que é, o que é? Que tem dez metros de comprimento, pesa dez quilos, tem capacidade de transportar dez pessoas e dá a volta ao mundo em dez dias?

O professor pensou, pensou mas não teve jeito de dar resposta.

- Não sei admitiu.

- Então me pague os dez reais – disse o velho estendendo a mão.

O professor pagou e, percebendo a perspicácia do velho, disse:

- Sendo a minha vez de perguntar, eu devolvo a mesma pergunta ao senhor: o que é essa coisa que o senhor me perguntou?

- Eu também não sei- respondeu o velho e, estendendo a mão, disse: - Aqui está o seu um real.

O que vale não é a quantidade de conhecimento que temos, mas o que somos capazes de fazer com o pouco de conhecimento que tivemos a oportunidade de receber.


Metas Claras

Havia um atleta experiente que praticava salto em altura, em cada série de dez saltos, ele conseguia ultrapassar o sarrafo no mínimo oito vezes, certo dia ele aceitou um desafio para realizar a mesma série de dez saltos, agora porém com uma diferença, no alto das traves não haveria nenhum sarrafo delimitador.

Depois de realizar os saltos, ele afirmou que aquela experiência não havia alterado em nada sua técnica nem seu desempenho, no entanto o que ele não sabia era que haviam instalado um sarrafo eletrônico na altura onde ficava o convencional. O resultado apresentado pelo sensor foi que na série de 10 saltos, a barra eletrônica só foi ultrapassada cinco vezes, ou seja, o atleta obteve um índice bem abaixo de seu desempenho normal.

Este exemplo nos mostra como o estabelecimento de metas é fundamental para nós no campo profissional e no pessoal. Por mais que o esportista tivesse se esforçado para executar os saltos como normalmente os fazia, o simples fato de não visualizar a meta a ser ultrapassada comprometeu seu desempenho. Quando a pessoa não tem metas visíveis, não podemos esperar que atinjam bons resultados.

Um bom gerente, um bom líder, um bom empreendedor, um bom profissional estabelece metas a serem superadas por ele e por sua equipe e as divulga também entre seu pessoal, para que toda a equipe possa "dar o salto necessário para ultrapassar o sarrafo".

É muito importante DEFINIR SUAS METAS de forma clara, objetiva, sabendo exatamente aquilo que quer alcançar, especificando todos os detalhes possíveis, valores, quantidades, se for o caso, estabelecer datas com dia, mês e ano, assim estará planejando seu tempo para entrar em ação e conquistar seu objetivo, as metas podem ser estabelecidas por etapas, desta forma é imprescindível que você possua um indicador de desempenho para acompanhar cada uma delas e saber se está indo pelo caminho certo, lembre-se que suas metas devem ter um significado pessoal, devem ser importantes para você, algo que desafie e que lhe realize a cada passo para a conquista.

Comemore cada uma das vitórias, saber que terá pequenos prêmios para cada passo do processo realizado com sucesso serve de estímulo para prosseguir ainda mais motivado.

Para refletir:

"Obstáculos são o que encontramos quando tiramos os olhos de nosso objetivo."

"Os vencedores são setas, os perdedores são círculos."

sábado, 23 de outubro de 2010

As 3 maiores interrogações da Vida

Há muitos e muitos anos atrás, um poderoso e rico Monarca, em busca de caminhos para a sabedoria, saiu em viagem para encontrar resposta para as três maiores interrogações de sua vida:

1ª - Qual é o momento mais importante na vida de um homem?
2ª - Qual é a pessoa mais importante na vida de um homem?
3ª - Qual é a tarefa mais importante na vida de um homem?
Depois de alguns anos de procura, encontrou um ermitão no alto de uma montanha que disse ter as respostas para as suas perguntas, e o monarca lhe questionou:

1ª - Qual o momento mais importante na vida de um homem?
Ermitão: O momento mais importante na vida de um homem é o MOMENTO PRESENTE.

2ª - Qual é a pessoa mais importante na vida de um homem?
Ermitão: A pessoa mais importante na vida de um homem é AQUELA QUE ESTÁ A NOSSA FRENTE.

3ª - Qual é a tarefa mais importante na vida de um homem?
Ermitão: A tarefa mais importante na vida de um homem é FAZER ESTA PESSOA FELIZ.

Estrela do Mar

Um homem estava caminhando ao pôr do sol em uma praia deserta. À medida que caminhava, começou a avistar outro homem a distância. Ao se aproximar do nativo, notou que ele se inclinava, apanhando algo e atirando na água. Repetidamente, continuava jogando coisas no mar.

Ao se aproximar ainda mais, nosso amigo notou que o homem estava apanhando estrelas do mar que haviam sido levadas para a praia e, uma de cada vez, as estava lançando de volta à água.

Nosso amigo ficou intrigado. Aproximou-se do homem e disse:

Boa tarde, amigo. Estava tentando adivinhar o que você está fazendo. _ Estou devolvendo estas estrelas do mar ao oceano. Você sabe, a maré está baixa e todas as estrelas do mar foram trazidas para a praia. Se eu não as lançar de volta ao mar, elas morrerão por falta de oxigênio.

Entendo respondeu o homem, mas deve haver milhares de estrelas do mar nesta praia. Provavelmente você não será capaz de apanhar todas elas. É que são muitas, simplesmente. Você percebe que provavelmente isso está acontecendo em centenas de praias acima e abaixo desta costa? Vê que não fará diferença alguma?

O nativo sorriu, curvou-se, apanhou uma outra estrela do mar e, ao arremessá-la de volta ao mar, replicou:

Fez diferença para aquela.

Conclusões precipitadas

Era uma vez uma jovem à espera de seu vôo na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ainda teria de esperar por muitas horas pelo vôo, resolveu comprar um livro para passar o tempo. Comprou também um pacote de biscoitos. Sentou-se numa poltrona da sala VIP do aeroporto, para descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem.

Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Apenas pensou: “Mas que cara-de-pau! Se eu estivesse mais disposta, criaria uma encrenca que esse sujeito jamais esqueceria!”. A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a estava deixando tão irritada que não conseguia nem reagir. Quando restou apenas um biscoito no pacote, ela pensou: “Quero só ver o que este abusado vai fazer agora...”. Entao o homem pegou o último biscoito, dividiu-o ao meio e deixou a outra metade para ela. Ah, mas aquilo já era demais! A jovem estava bufando de raiva por fora e por dentro, mas como não queria fazer nenhuma cena pegou seu livro, suas coisas e se dirigiu, furiosa, ao portão de embarque.

Quando se sentou confortavelmente em sua poltrona, já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar uma bala e, para sua surpresa, viu que seu pacote de biscoitos ainda estava lá... Intacto, fechadinho! Ela sentiu tanta vergonha! Só então percebeu que a errada tinha sido ela, sempre tão distraída. Ela havia se esquecido de que seus biscoitos estavam guardados na bolsa, e o homem, vendo que ela pegava os dele, havia dividido os biscoitos dele com ela sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado. E já não havia mais tempo para se explicar, nem para pedir desculpas.
MORAL DA ESTÓRIA: Antes de tirar conclusões , observe melhor. Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa.

Aproveite o lado bom das pessoas

Certa vez, um gerente, após o seu horário comercial, conversava com um dos seus funcionários que reclamava muito dos seus colegas e por isso quase não tinha amigos.

O rapaz lhe dizia:

- Eu não suporto o Francisco, ele é exibido e orgulhoso só porque é o melhor vendedor.
- Mas ele é alegre, companheiro e participativo; respondeu o gerente.
- E a Cláudia? Parece que tem o rei na barriga. Concordo que ela ajuda a todos nós vender muito mais, mas ela é muito chata. O Ailton vive se exibindo, só porque consegue chegar cedo na loja e é sempre o último a sair.
- Lembre-se que ele tem uma tarefa difícil; a de abrir e fechar a loja todos os dias, mesmo nas datas especiais.
- Mas é exibido! e vive dizendo que ele tem a chave e um dia será o novo chefe, completou o rapaz.
- O que me espanta, é que a nossa empresa tem mais de cem funcionários e você não gosta de ninguém, disse o gerente.
- Não dá. Eu não suporto gente com defeitos.
- Mas ninguém tem nada de bom?
- Tem sim, mas tem muito mais coisas ruins do que boas.
O gerente, notando que não havia outro jeito de explicar as diferenças, resolveu demonstrar com exemplo. Pediu que o funcionário o acompanhasse. Pegou um pouco de açúcar na cozinha e um pouco de areia fina e branca no estacionamento. Foram até o fundo da empresa, onde ele misturou o açúcar cristal com a areia e colocou perto de um formigueiro. Depois de alguns minutos, uma formiga descobriu que naquele monte havia açúcar e avisou as demais. Em pouco tempo fizeram um carreiro e o gerente deu uma lente de aumento ao funcionário queixoso que, surpreso, percebeu que as formigas carregavam apenas os grãos de açúcar, desprezando a areia fina e branca.

Desta forma o gerente explicou: Todas as pessoas são como esse montinho de areia misturado com açúcar. Sejamos sábios como as formigas, vamos procurar trazer para nós somente as coisas boas e deixar as ruins. Ninguém é perfeito, temos falhas como todo o mundo. O que precisamos fazer para viver em harmonia é descobrir o que as pessoas têm de melhor. Sei que não é fácil, mas como você vê esses defeitos nos outros, eles também podem ver em você, que tenta passar todos os dias que é uma pessoa perfeita. Imagine se a loja só contratasse pessoas perfeitas, não teríamos nenhum funcionário, inclusive você, que vive reclamando dos defeitos dos outros.

Os Sons da Floresta

No século III d.C., um rei mandou seu filho, o príncipe T'ai, ir estudar no templo com o grande mestre Pan Ku. O objetivo era preparar o Príncipe, que iria suceder ao pai no trono, para ser um grande Administrador. Quando o Príncipe chegou ao templo, o Mestre logo o mandou, sozinho, à floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever os sons da floresta.

Passando o prazo, o Príncipe retornou e o Mestre lhe pediu para descrever os sons de tudo aquilo que tinha conseguido ouvir.

"Mestre", disse o Príncipe, "pude ouvir o canto dos pássaros, o roçar das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo suavemente na grama, o zumbido das abelhas e o barulho do vento cortando os céus".

Quando o príncipe terminou, o Mestre mandou-o de volta à floresta para ouvir tudo o mais que fosse possível. O Príncipe ficou intrigado com a ordem do Mestre. Ele já não tinha distinguido cada som da floresta ?

Por longos dias e noites o Príncipe se sentou sozinho na floresta, ouvindo, ouvindo. Mas não conseguiu distinguir nada de novo além daqueles sons já mencionados ao Mestre. Então, certa manhã, sentado entre as árvores da floresta, começou a discernir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. Quanto mais atenção prestava, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. " Esses devem ser os sons que o Mestre queria que eu ouvisse", pensou. Sem pressa, o Príncipe passou horas ali, ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria ter a certeza de que estava no caminho certo.

Quando o Príncipe retornou ao templo, o Mestre lhe perguntou o que mais ele tinha conseguido ouvir. "Mestre", respondeu reverentemente o Príncipe, "quando prestei mais atenção, pude ouvir o inaudível; o som das flores se abrindo, do sol aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da manhã". O Mestre acenou com a cabeça em sinal de aprovação. "Ouvir o inaudível é ter a disciplina necessária para se tornar um grande Administrador. Apenas quando aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, os medos não confessados e as queixas silenciosas e reprimidas, um Administrador pode inspirar confiança a seus comandados, entender o que está errado e atender às reais necessidades dos liderados. A morte de uma empresa começa quando os líderes ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem mergulhar a fundo na alma das pessoas para ouvir seus sentimentos, desejos e opiniões reais".

O sentido da Riqueza

Um dia, um rico pai de família levou seu pequeno filho para viajar pelo interior, com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres. O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuia, o "status", o prestígio social; queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro.

Eles passaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo. Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- O que achou da viagem ?
- Muito bom, Papai !
- Voce viu a diferença entre viver com riqueza e viver na pobreza ?
- Sim.
- E o que você aprendeu ?

O filho respondeu:

- Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles tem quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles tem um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas, eles tem as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles tem uma floresta inteira.

Quando o pequeno garoto acabou de responder, seu pai estava perplexo.

O filho acrescentou:

-Obrigado Papai, por me mostrar o quanto "pobres" nós somos !


MORAL DA HISTÓRIA:

Tudo o que você tem depende da maneira como você olha para as coisas. Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você tem tudo !
Se você é "pobre de espírito", você não tem nada !

Gotas de Óleo

Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio.
Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava.
O momento solicitava quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada.
Com a passagem do médico, a porta rangia, nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos familiares e amigos, eis a porta a chiar, estridente.

Aquela circunstância trazia, ao enfermo e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira guerra de nervos.

Contudo, depois de várias horas de incômodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de óleo lubrificante na antiga engrenagem e a porta silenciou, tranqüila e obediente.

A lição é singela, mas muito expressiva.

Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares, no ambiente de trabalho, numa reunião qualquer.
São as dobradiças das relações fazendo barulho inconveniente.
São problemas complexos, conflitos, inquietações, abalos...

Entretanto, na maioria dos casos nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção das discórdias.

Basta que lembremos do recurso infalível de algumas :
GOTAS DE COMPREENSÃO e a situação muda.

GOTAS DE PERDÃO acabam de imediato com o chiado das discussões calorosas.

GOTAS DE PACIÊNCIA no momento oportuno podem evitar grandes dissabores.

GOTAS DE CARINHO, penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares.

GOTAS DE SOLIDARIEDADE e FRATERNIDADE podem conter uma guerra de muitos anos.

- É com algumas :

GOTAS DE AMOR que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas dos corações confiados à sua guarda.

- São as

GOTAS DE PURO AFETO que penetram e dulcificam as almas ressecadas de esposas e esposos, ajudando na manutenção da convivência duradoura.

- Nas relações de amizade, por vezes, algumas:

GOTAS DE AFEIÇÃO são suficientes para lubrificar as engrenagens e evitar os ruídos estridentes da discórdia e da intolerância.

Dessa forma, quando perceber que as dobradiças das relações estão fazendo barulho inconveniente, não espere que o vizinho venha solucionar o problema.

Lembre-se que você poderá silenciar qualquer discórdia lançando mão do óleo lubrificante do amor, útil em qualquer circunstância, e sem contra indicação.

Não é preciso grandes virtudes para lograr êxito nessa empreitada.

Basta agir com sabedoria e bom senso.

Às vezes, são necessárias apenas algumas:

GOTAS DE SILÊNCIO para conter o ruído desagradável de uma discussão infeliz.

E se você é daqueles que pensa que os pequenos gestos nada significam, lembre-se de que as grandes montanhas são constituídas de pequenos grãos de areia.

Para refletir...

Certa vez, um passarinho estava voando rumo ao Alaska.
Depois de certo tempo voando começou a fazer frio, mas muito frio mesmo. As asas do passarinho começaram a congelar. Ele tentou bater as asas mais rápido, tentou assoprar as asas pra ver se elas paravam de congelar, mas nada adiantou. O passarinho caiu no meio da neve com as asas congeladas.

Sem conseguir se mexer, sem comida, congelando de frio, o passarinho pensou:
- O que mais me falta acontecer?

Nesse momento se aproximou um cavalo. O cavalo chegou perto do passarinho, passou por cima dele, levantou o rabo e deu uma bela de uma “cagada" em cima do passarinho e foi embora.

O passarinho novamente pensou:
-Era só isso que me faltava. Cavalo malvado. Vou morrer congelado, com fome e ainda levei uma cagada.
Mas o passarinho percebeu que aquele “cocô” todo em volta dele estava ajudando a derreter o gelo das suas asas. Depois de uns 10 minutos ele já estava quase pronto pra voar. Foi então que se aproximou dele um Gato. O gato cheirou ele, começou a lambe-lo,tirou todo o “cocô” do passarinho que pensou:
-Puxa, que sorte!!! Como esse gato é bonzinho, me limpou inteirinho.

Quando o gato terminou de limpar o passarinho, ele colocou-o na boca e o comeu.

MORAL DA HISTÓRIA: NEM SEMPRE QUEM CAGA EM VOCÊ É SEU INIMIGO, E NEM SEMPRE QUEM TE TIRA DA MERDA É SEU AMIGO!!!

O Cavalo que caiu no poço

Uma vez um cavalo caiu num velho poço abandonado.
O resgate seria muito caro. Então, o fazendeiro ordenou que aterrassem o poço com o animal lá dentro.
Mas, à medida que as pazadas de terra caiam no seu dorso, ele se sacudia todo e a terra ia pra debaixo dele. Assim, aos poucos, ele foi subindo junto com a terra, até uma altura em que pode ser retirado de lá com uma certa facilidade.

O dono havia decidido que ele iria morrer, mas, não sabia que ao tentar enterrá-lo seria a solução para que o mesmo fosse resgatado com vida.
Muitas vezes situações difíceis nos levam a crer que seremos enterrados vivos e sofreremos o pior martírio de nossa vida, porém se sacurdimos nossa mente acharemos a resposta e conseguiremos sair do sufoco e conseguir vencer.
Como o cavalo, devemos ser teimosos e não aceitar que "azedem" nossos objetivos.

Convivência - A História do Porco-Espinho

Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se,
enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital,
questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se,
por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco,
com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma
certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir,
para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.

É fácil trocar as palavras... difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado.... difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto... difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos... difícil é reter seu calor!
É fácil sentir o amor... difícil é conter a sua torrente!

Fábula das Pulgas

MUITA GENTE ACHA QUE A SOLUÇÃO PARA SEUS PROBLEMAS ESTÁ EM uma mudança radical. Como se tudo o que foi feito até agora estivesse errado. Acontece que muitas vezes uma pequena mudança pode fazer mais efeito que uma grande mudança. É o que ensina a historinha das duas pulgas.
Duas pulgas estavam reclamando da vida quando uma disse para a outra: “Sabe qual é o nosso grande problema? Nós não sabemos voar. Só sabemos saltar. Aí, quando o cachorro percebe nossa presença, nossa chance de sobrevivência é zero. É por isso que existem mais moscas do que pulgas neste mundo - moscas voam. E aí as duas pulgas fizeram um curso de mosca. Aprenderam a voar. Mas não ficaram satisfeitas. E uma disse para a outra: “Sabe qual é o nosso grande problema?
Nós ficamos grudadas no corpo do cachorro. Daí, nosso tempo de reação é mais lento que a coçada dele. Temos que fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente”. E aí as duas pulgas fizeram um curso de abelha. Mas não ficaram satisfeitas. E uma disse para a outra: “Sabe qual é o nosso grande problema? Nosso estômago é muito pequeno. Escapar do cachorro a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando adequadamente. Temos que ser como os pernilongos, que tem aquele barrigão enorme”. E aí as duas pulgas fizeram um curso de pernilongo. Mas não ficaram satisfeitas. Porque, com aquele barrigão, eram facilmente percebidas pelo cachorro e eram espantadas antes mesmo de conseguir pousar. Aí, totalmente frustradas porque nada na vida delas dava certo, as duas pulgas encontraram uma saltitante pulguinha. Como viram que a pulguinha estava forte e sacudida, as duas pulgas perguntaram: “Escuta, o que é que você mudou que nós ainda não mudamos?”. E a pulguinha respondeu: “Nada, ué”. “Como assim, nada?”, perguntaram as pulgonas. “Como é que você escapa da coçada do cachorro?”. E a pulguinha respondeu: “Ah, é simples. Eu sento no cocuruto dele. É o único lugar que ele não alcança com a pata”.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Acreditar no Sonho

Para melhorar a qualidade, não é sufiente apenas ter uma sonho, um ideal; é preciso persistência para concretizá-lo.
Certa vez em uma escola um professor pediu para que os alunos retratassem seus sonhos em uma redação.
O aluno mais humilde da sala escreveuna sua redação que queria um rancho para ter muitos cavalos e dinheiro para sua famíla.
Quando recebeu a nota, o menimo ficou decepcionado/chocado: tinha tirado "INSUFICIENTE"!
Ele procurou o professor e perguntou:
- Por que o senhor me deu "INSUFICIENTE"?
O professor respondeu:
- O que você escreveu não é uma coisa real, possível. Você é muito pobre para ter tudo isso... Refaça sua redação que mudo sua nota.
O garoto foi para casa desolado. Pensou durante o dia todo, mas nada mais lhe ocorria desejar. Foi até sua pai e perguntou:
- Pai o que eu faço?
O Pai respondeu:
- Tome sua própria decisão!
O garoto pegou uma folha de papel e reescreveu a mesma redação, sem mudar nenhuma palavra e a entregou ao professor dizendo:
- O senhor mantém sua opinião, mantém minha nota e eu manterei meu sonho!

Arrogância

Dizem que em 1995 houve o seguinte diálogo entre um navio da Marinha americana e as autoridades costeiras do Canadá.
Os americanos começaram educadamente:
- Favor alterar sue curso 15 graus para o Norte, para evitar colisão com nossa embarcação.
Os canadenses responderam de pronto:
- Recomendo mudar seu curso 15 graus para o sul.
O americano ficou mordido:
- Aqui é o capitão de um Navio da Marinha americana! Repito, mude seu curso.
Mas o canadense insistiu:
- Impossível. Mude seu curso atual.
O negócio começou a ficar feio.
O capitão americano berrou ao microfone:
- Este é o porta-aviões USS Linconl, o segundo maior da frota americana no Atlântico! Estamos acompanhados de 3 drestroyers, 3 fragatas e numerosos navios de suporte. Eu exijo que vocês mudem imediatamente seu curso em 15 graus para o Norte, do contrário tomaremos contramedidas para garantir a segurança do navio.
E o canadense respondeu:

- Impossível, repito: aqui é um farol... Câmbio!!

Á vezes nossa arrogância nos faz cegos...
Quantas vezes não insistimos em criticar a atitude dos outros, quantas vezes não exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós, quando na verdade nós é que deveríamos mudar nosso rumo?

As três peneiras de Sócrates

Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:

- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!

- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.

- Três peneiras? Que queres dizer?

- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?

- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.

- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?

Envergonhado, o homem respondeu:

- Devo confessar que não.

- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?

- Útil? Na verdade, não.

- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

Mais que Amigo

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio.
Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, uma menina de oito anos, considerada em pior estado. Era necessário buscar ajuda por um rádio e ao fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local. Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido aos traumatismos e a perda de sangue.
Era urgente fazer uma transfusão, mas como?
Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía o tipo de sangue necessário. Reuniram as crianças e entre gesticulações, arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar o sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente.
Era um menino chamado Heng.
Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto.
Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre.
O médico lhe perguntou se estava doendo e ele negou.
Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas.
O médico ficou preocupado e voltou a perguntar, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto.
Era evidente que alguma coisa estava errada.
Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia.
O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng.
Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando...
Minutos depois ele estava novamente tranqüilo.
A enfermeira então explicou aos americanos:
"Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar todo o seu sangue para a menina não morrer".
O médico se aproximou dele e com a ajuda da enfermeira perguntou:
"Mas, Heng, se era assim, porque então você se ofereceu a doar seu sangue?
E o menino respondeu com muita simplicidade:
"Ela é minha amiga".

Um Amigo de Verdade

Um simples amigo nunca te viu chorar.
Um amigo de verdade tem os ombros molhados pelas tuas lágrimas.

Um simples amigo não sabe o nome dos teus pais.
Um amigo de verdade tem o telefone deles na agenda.

Um simples amigo traz uma garrafa de vinho para a tua festa.
Um amigo de verdade chega cedo, ajuda a cozinhar e fica mais tarde para ajudar a limpar.

Um simples amigo odeia quando tu ligas depois de ele se ter deitado.
Um amigo de verdade pergunta porque demorou tanto para ligar.

Um simples amigo quer conversar sobre os seus problemas.
Um amigo de verdade procura ajudar-te nos problemas.

Um simples amigo, ao visitar-te, age como uma visita.
Um amigo de verdade abre a geladeira e serve-se sozinho.

Um simples amigo pensa que a amizade acabou depois de uma discussão.
Um amigo de verdade sabe que não se acaba a amizade na primeira briga.

Um simples amigo espera que estejas sempre para ele.
Um amigo de verdade está sempre disponível para você!

A Árvore dos Problemas

Um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, seu carro não funcionou no final do dia na hora que iria embora.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu-lhe uma carona para casa e durante o caminho o carpinteiro não falou nada.

Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com suas mãos. Depois de abrir a porta de casa, o carpinteiro transformou-se! Os traços tensos de seu rosto transformaram-se em um grande sorriso. Ele abraçou seus filhos e beijou sua esposa afetuosamente.

Um pouco mais tarde o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.

"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é minha árvore dos problemas. Como eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho e, também sei, que não posso traze-los para meus filhos e esposa, então eu resolvi que toda a noite eu deixaria os meus problemas nesta árvore e os pegaria na manhã seguinte."

"E funcionou?", perguntou o homem já chegando no seu carro.

"Se o senhor quer saber, funcionou melhor do que eu esperava. Todas as manhãs quando eu volto para pegar meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior..."

A Importância do Perdão

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.

- Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você .

O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;

Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;

Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;

Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;

Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

Estrelas e Cometas

Há pessoas estrelas e há pessoas cometas...
Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e que retornam.
As estrelas permanecem. O sol permanece. Passam anos, milhões de anos, e as estrelas permanecem.

Há muita gente cometa.
Passa pela vida da gente apenas por instantes.
Gente que não prende ninguém e a ninguém que se prende.

Gente sem amigos, gente que passa pela vida sem iluminar,
sem aquecer, sem marcar presença.
Importante é ser estrela.
Estar junto.
Ser luz.
Ser calor.
Ser vida.

Amigo e Paixões são estrelas.
Podem passar anos.
Podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração.
Coração que não quer enamorar-se de cometas, que apenas atraem olhares passageiros.

Ser cometa é ser companheiro por instantes, explorar os sentimentos humanos, ser aproveitador das pessoas e das situações, fazer-se acreditar e desacreditar ao mesmo tempo.

Solidão é resultado de uma vida cometa.
Ninguém fica, todos passam.
Há necessidades de criar um mundo de estrelas.
Todos os dias poder contar com elas e poder sentir seu calor.

Assim são os amigos estrelas na vida da gente.

São coragem nos momentos de tensão.
São luz nos momentos de desânimo.

Ser estrela neste mundo passageiro, nesse mundo cheio de pessoas cometas, é desafio, mas acima de tudo uma recompensa.

Recompensa de ter sido luz para muitos amigos, ter sido calor para muitos corações, ter nascido e vivido e não apenas existido.

A Renovação da Àguia

A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie.
Chega a viver 70 anos.
Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta.
O bico alongado e pontiagudo se curva.
Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!
Então, a águia só tem duas alternativas:
Morrer… ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 50 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.
Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses vai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.

Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.

Parábola do Porco-Espinho

Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.

Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

E assim sobreviveram...

Olímpiadas Especias de Seatle

Há alguns anos atrás, nas Olímpiadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, nao exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, com excecao de um garoto, que tropecou no asfalto, caiu rolando e começou achorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuiram o passo e olharam
para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:
" -- Pronto, agora vai sarar. "
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos e as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.
Porque?
Por que, lá no fundo, nos sabemos que o que importa nesta vida e mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida e ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.

Paz Profunda

Foi criado um grande concurso que um Rei que oferecia um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar em uma pintura a Paz Profunda.

Muitos artistas apresentaram suas telas.

Os juízes observavam e admiraram todas as pinturas, mas houve apenas duas de que eles realmente gostaram e assim tiveram que escolher entre ambas.

A primeira era um lago muito tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um Paraíso muito azul com tênues nuvens brancas.

Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a Paz Profunda.

A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um Paraíso tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com relâmpagos e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada pacífico.

Mas, quando se observava mais atentamente, notava-se que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, em meio ao ruído da violenta turbulência da água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho... Em Profunda Paz!

Os juizes escolheram a segunda tela e explicaram: — PAZ PROFUNDA não significa estar em um lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo para realizar ou livre das dores e das tentações da encarnação. PAZ PROFUNDA significa que, apesar de se estar em meio a tudo isso, permanecemos calmos e confiantes no SANTUÁRIO SAGRADO do NOSSO CORAÇÃO. Lá encontraremos a Verdadeira PAZ PROFUNDA. Em SILENCIOSA MEDITAÇÃO.

Quanto vale seu talento

Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas e de haver feito umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas. Olhou, durante alguns instantes, para o labirinto de tubos retorcidos. A seguir, pôs-se a escutar o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava. Com as mãos apalpou alguns tubos. Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez em uma válvula vermelha. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou para casa.

Quando o dono do navio recebeu uma conta de R$ 2.000,00 queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e solicitou uma conta pormenorizada.

Eis o que o caldeireiro lhe enviou:

Total ................: R$ 2.000,00
Martelada ..........: R$ 0,50
Onde martelar ....: R$ 1.999,50

O LENHADOR E A RAPOSA

Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bichano de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador — que era viúvo — ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.

Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!

Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposa morreu instantaneamente.

Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.

O SÁBIO SAMURAI

Perto de Tóquio, vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.
Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que conhecia, ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se.
Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os alunos perguntaram: — Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós?

Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? — perguntou o Samurai.

A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos.

O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A estória do martelo

Um homem queria pendurar um quadro. O prego ele já tinha, só faltava o martelo. O vizinho possuía um, e o nosso homem resolveu ir até lá pedi-lo emprestado.
Mas ficou em dúvida:
E se o vizinho não quiser me emprestar o martelo? Ontem ele me cumprimentou meio secamente. Talvez estivesse com pressa. Mas isso devia ser só uma desculpa. Ele deve ter alguma coisa contra mim. Mas por quê? eu não fiz nada! Ele deve estar imaginando coisas. Se alguém pedisse emprestada alguma ferramenta minha eu emprestaria imediatamente. Por que ele não quer me emprestar o martelo? Como é que alguém pode recusar um simples favor desses a um semelhante? Gente dessa laia só complica a nossa vida. Na certa, ele imagina que eu dependo dele só porque ele tem um martelo. Mas, agora chega!"
E correu até o apartamento do vizinho, tocou a campainha, o vizinho abriu a porta. Mas antes que pudesse dizer "Bom Dia", o nosso homem berrou:
"Pode ficar com o seu martelo, seu imbecil!"

O Executivo e o Pescador

Um executivo de férias na praia obervava um pescador sobre uma pedra fisgando algus peixes com equipamentos bastante rudimentares: linha de mão, anzol simples, chumbo e iscas naturais.

O executivo chega perto e diz:
- Bom dia, meu amigo, posso me sentar e observar?
O pescador:
- Tudo bem, doutor.
O executivo:
- Poderia lhe dar uma sugestão sobre a pesca?
- Como assim? – Respondeu o pescador.

- Se você me permite, eu não sou pescador, mas sou executivo de uma multinacional muito famosa e meu trabalho é melhorar a eficiência da fábrica, otimizando recursos, reduzindo preços, enfim, melhorando a qualidade dos nossos produtos. Sou um expert nessa área e fiz vários cursos no exterior sobre isto – disse o executivo, entusiasmado com sua profissão.

- Pois não, doutor, o que qui o senhor qué sugeri? – Perguntou calmamente o pescador.
- Olha, estive observando o que você faz. Você poderia ganhar dinheiro com isso. Vamos pensar juntos. Se você pudesse comprar uma vara de pescar com molinete, poderia arremessar sua isca para mais longe, assim pescaria peixes maiores, certo? Depois disso, você poderia treinar seu filho para fazer este trabalho para você.

-Quando ele se sentisse preparado, você poderia comprar um barco motorizado com uma boa -rede para pescar uma quantidade maior e ainda vender para as cooperativas existentes nos grandes centros. Depois, você poderia comprar um caminhão para transportar os peixes diretamente, sem os intermediários, reduzindo sensivelmente o preço para o usuário final e aumentando também a sua margem de lucro. Além disso, você poderia ir para um grande centro para distribuir melhor o seu produto para os grandes supermercados e peixarias. Já pensou no dinheiro que poderia ganhar? Aí você poderia vir para cá como eu vim, descansar e curtir essa paz, este silêncio da praia, esta brisa gostosa…
- Mas isso eu já tenho hoje! – respondeu o pescador, olhando fixamente para o mar.”

Não Julgue para não ser Julgado

Certa vez, em uma cidade do interior de Minas, um padeiro foi ao delegado e deu queixas do vendedor de queijos que segundo ele estava roubando, pois vendia 800 gramas de queijo e dizia estar vendendo 1 kilo.

O delegado pegou o queijo de 1 kilo e constatou que só pesava 800 gramas e mandou então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar fraudando a balança.
O vendedor de queijos ao ser notificado da acusação, confessou ao delegado que não tinha peso em casa e por isso, todos os dias comprava dois pães de meio kilo cada, colocava os pães em um prato da balança e o queijo em outro e quando o fiel da balança se equilibrava ele então sabia que tinha um kilo de queijo.

O delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e pode constatar que dois pães de meio kilo se equivaliam a um kilo de queijo. concluiu o delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava acusando o vendedor de queijos.

Nós somos um pouco assim e muitas vezes acusamos os outros de nossos próprios vícios.

Perfeição

Uma homem saiu pelo mundo a procura da mulher perfeita.
Depois de 10 anos de busca resolveu voltar à sua aldeia.
Seu melhor amigo lhe perguntou:
- Encontrou a mulher perfeita em suas andanças?
O homem respondeu: - Ao sul, encontrei uma mulher linda. Seus olhos pareciam duas pérolas, seu cabelo era da cor da asa da graúna e seu corpo era lindo como o de uma deusa.
O amigo entusiasmado diz: - Onde está sua esposa?
- Infelizmente ela não era perfeita pois era muito pobre... Aí fui para o norte e encontrei uma mulher que era mais rica da cidade, não tinha nem noção do poder e dinheiro que tinha.
O amigo: - Então esta era perfeita?
- Não, respondeu o homem, o problema é que nunca vi criatura mais feia em toda minha vida...
- Finalmente a sudeste, conheci uma mulher linda. Sua beleza era de ofuscar os olhos, tinha muito dinheiro. Era perfeita!
- Então você se casou com ela, não é meu amigo?
- Não, porque, infelizmente, ela também procurava o homem perfeito...

Cicatrizes

Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito explosivo.

Um dia ele recebeu um saco cheio de pregos e uma placa de madeira.

O pai disse a ele que martelasse um prego na tábua toda vez que perdesse a paciência com alguém.

No primeiro dia o garoto colocou 37 pregos na tábua.

Já nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar sua raiva, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradativamente.

Ele descobriu que dava menos trabalho controlar sua raiva do que ter de ir todos os dias, pregar diversos pregos na placa de madeira...

Finalmente chegou o dia em que o menino não perdeu a paciência em hora alguma. Ele falou com seu pai sobre seu sucesso e sobre como estava se sentindo melhor em não explodir com os outros. O pai sugeriu que ele retirasse todos os pregos da tábua e que a trouxesse para ele.

O garoto então trouxe a placa de madeira, já sem os pregos, e a entregou ao seu pai.

Ele disse:

_Você está de parabéns, meu filho, mas dê uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tábua... Ela nunca mais será como antes.

Quando você diz coisas estando com raiva, suas palavras deixam marcas como essas.

Você pode enfiar uma faca em alguém e depois retirá-la. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a cicatriz ainda continuará lá. Uma agressão verbal é também e tão ruim quanto uma agressão física.

Ecos da Vida

Um filho e um pai caminham por uma montanha de repente, o menino cai , se machuca e grita:

- Aii!!!

Para sua surpresa, escuta sua voz se repetir em algum lugar da montanha.

Curioso o menino pergunta:

- Quem é você?

E recebe uma resposta:

- Quem é você?

Contrariado grita:

- Seu covarde!

E escuta como resposta:

- Seu covarde!

O menino olha para o pai e pergunta aflito:

- O que é isso?

O pai sorri e fala:

- Meu filho preste atenção.

Então o pai grita em direção da montanha

- Eu admiro você!

A voz responde:

- Eu admiro você!

De novo o homem grita:

- Você é um campeão!

E a voz responde :

- Você é um campeão!

O menino fica espantado e não entende então o pai explica:

- As pessoas chamam de ECO, mas, na verdade, isso é vida. A vida lhe dá de volta tudo o que você diz, tudo o que você deseja de bem e mau aos outros. A vida lhe devolverá toda blasfêmia, inveja, incompreensão, falta de honestidade, que você desejou, praguejou as pessoas que lhe cercam.

Nossa vida é simplesmente um reflexo das nossas ações. Se você quer mais amor, compreensão, sucesso, harmonia, felicidade, crie mais amor, harmonia compreensão, no seu coração.

Se agir assim, a VIDA lhe dará FELICIDADE, SUCESSO, AMOR das pessoas que lhe cercam.

Acreditar e Agir

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.

O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.

Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir.

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor.

Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

Então, o barqueiro disse ao viajante:

Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir.

Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: agir e acreditar.

Marcas no Coração

"Um jovem estava no centro da cidade, proclamando ter o coração mais belo da região. Uma multidão o cercou e todos admiravam seu coração. Não haviam marcas ou qualquer outro defeito. Todos concordavam que aquele era o coração mais belo já visto.
O jovem ficou muito orgulhoso por seu belo coração, mas repentinamente um velho apareceu diante de todos e disse:
- O coração do jovem não é tão bonito quanto o meu!
Todos ali olharam para o coração do velho que batia com vigor mas tinha muitas cicatrizes. Pedaços haviam sido removidos e outros colocados no lugar, mas não se encaixavam direito causando muitas irregularidades. Faltavam pedaços em diversos pontos do coração.
O jovem olhou para o coração do velho e disse com ironia:
- O senhor deve estar brincando... compare nossos corações. O meu está perfeito, intacto e o seu é uma mistura de cicatrizes e buracos!
- Sim, - disse o velho. - o seu coração parece perfeito mas eu não trocaria o meu pelo seu.
Veja, cada cicatriz representa uma pessoa para a qual eu dei o meu amor. Tirei um pedaço do meu coração e o doei para cada uma dessas pessoas. Muitas delas retribuíram-me com um pedaço do próprio coração, para que eu o colocasse no meu, mas como os pedaços não eram exatamente iguais, há irregularidades. No entanto eu as estimo, elas me fazem lembrar do amor que compartilhamos.
Algumas vezes, dei pedaços do meu coração a quem não me retribuiu. Por isso, há buracos, e eles doem. Ficam abertos, lembrando-me do amor que senti por essas pessoas...
E então, jovem? Agora você entende o que é a verdadeira beleza do coração?
O jovem ficou calado e lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele aproximou-se do velho. Tirou um pedaço de seu perfeito e jovem coração e o ofereceu ao velho, que retribuiu o gesto. O jovem olhou para o seu coração, não mais “perfeito” como antes, porém mais belo que nunca.
Os dois se abraçaram e saíram caminhando lado a lado."
Como deve ser triste passar a vida com o coração intacto..
Autor desconhecido.

O Preço do Amor

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar e lhe entregou um papel com algo escrito. A mãe secou as mãos, tirou o avental, sentou-se e começou a ler:

- por cortar a grama do jardim: R$ 3,00
- por limpar meu quarto: R$ 2,00
- por cuidar do meu irmãozinho: R$ 2,00
- por ter um boletim com boas notas: R$ 3,00
- TOTAL DA DIVIDA: R$ 10,00

A mãe olhou para o menino que a fitava cheio de expectativas. Finalmente, pegou um lápis e começou a escrever:

- por te carregar nove meses no meu ventre: nada.
- pelas noites sem dormir, a cuidar e orar por você: nada.
- pela comida sempre prontinha, pelas roupas lavadas e passadas: nada.
- por levar-te à escola e ajudar nas tarefas: nada.
- pelo medo e preocupação que me esperam: nada.
- CUSTO TOTAL DO MEU AMOR: NADA.

Quando o menino terminou de ler o que a mãe havia escrito tinhas os olhos cheios de lágrimas, olhou para ela, e disse:
Eu te amo mamãe!
Logo após pegou o lápis e escreveu com letra bem grande:
TOTALMENTE PAGO!!

Não Espere!

Não espere um sorriso, para ser gentil...

Não espere ser amado, para amar...

Não espere ficar sozinho, para reconhecer o amor de quem está ao seu lado...

Não espere ficar de luto, para reconhecer quem hoje é importante para você...

Não espere o melhor emprego, para começar a trabalhar...

Não espere a queda, para lembrar-se do conselho...

Não espere a enfermidade, para saber quão frágil é a vida...

Não espere ter dinheiro aos montes, para então contribuir...

Não espere por pessoas perfeitas, para então se apaixonar...

Não espere a mágoa, para pedir perdão...

Não espere a separação, para buscar a reconciliação...

Não espere elogios, para acreditar em si mesmo...

Não espere a dor, para acreditar na oração...

Não espere ter tempo para servir...

Não espere que outro tome a iniciativa se você foi o culpado...

Não espere ter dinheiro aos montes para então contribuir...

Não espere o "Eu Também" para dizer o "Eu Te Amo"...

Não espere o dia de sua morte sem antes AMAR A VIDA...

Seja sempre você, autêntico e sincero...

As coisas que apreendi na vida

Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso (aos 8 anos).
Aprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta (aos 9 anos).
Aprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão (11 anos).
Aprendi que, se tenho problemas na escola, tenho mais ainda em casa (12 anos).
Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda eu arrumá-lo (13 anos).
Aprendi que não se deve descarregar suas frustações no seu irmão menor, porque seu pai tem frustações maiores e mão mais pesada (15 anos).
Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe quando estou comendo alguma coisas que minha mulher preparou (25 anos).
Aprendi que se pode fazer, num instante, algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda (29 anos).
Aprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando delas (35 anos).
Aprendi que casais que não têm filhos sabem melhor como você deve educar os seus (37 anos).
Aprendi que é mais fácil fazer amigos do que se livrar deles (40 anos).
Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo (42 anos).
Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada (44 anos).
Aprendi que a época que preciso realmente de férias é justamente quando acabei de voltar delas (45 anos).
Aprendi que você sabe que seu amigo o ama, quando sobram dois bolinhos e ele pega o menos (46 anos).
Aprendi que nunca se conhece bem os amigos, até que se tire férias com eles (46 anos).
Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de conseguí-lo (47 anos).
Aprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia simplesmente mandando-lhe um pequeno cartão (48 anos).
Aprendi que a qualidade de serviço de um hotel é diretamente proporcional à espessura das toalhas (49 anos).
Aprendi que crianças e avós são aliados naturais (50 anos).
Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo (51 anos).
Aprendi que o objeto mais importante de um escritório é a lata de lixo (54 anos).
Aprendi que é legal curtir o sucesso, mas não se deve acreditar muito nele (57 anos).
Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar pra lá (63 anos).
Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo nunca acontecem (64 anos).
Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, já esperou tempo demais (67 anos).
Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas (72 anos).
Aprendi que amei menos do que deveria (88 anos).
Aprendi que tenho muito a aprender… (90 anos).

O espetáculo do Sol

"Se algum dia você se sentir desprezado pelas pessoas, não se aborreça.
Se algum dia você perceber que não valorizam os seus esforços para melhorar, não fique nervoso e aborrecido, isto só lhe fará mal.
Se algum dia você se sentir rejeitado pelos homens e esquecido, colocado em segundo lugar, não se aborreça, não serás menor por isso.
Se algumas pessoas não notarem a beleza da tua inteligência e a grandeza da tua alma, não fique com raiva delas, você não perderá nada por causa disso.
Se você se levantar todos os dias para fazer o bem aos outros, e mesmo assim ninguém te agradecer por isso, não fique aborrecido, você não perdeu o mérito de suas boas obras.
Se você fez um belo trabalho e ninguém te parabenizou e aplaudiu, não fique frustado, a sua obra continuará grande.
Se você sorri para as pessoas, iluminando a sua caminhada e ajudando-as a viver, e elas não percebem o valor do teu gesto e não te agradecem, não se revolte, a tua grandeza permanece.
Se você renova todos os dias, incansável, e gratuitamente, o seu amor às pessoas, e elas não são gratas a isto, não fique triste pois também o SOL nasce todos os dias, gratuitamente,e a maioria nem repara isto.
Todos os dias ele dá um grande espetáculo ao nascer, mas a maioria da platéia está dormindo e nem nota tudo isto.
Não fique triste e frustado, DEUS vê todas as coisas e te recompensará, muito mais do que os aplausos dos homens."

A máquina dx xscrxvxr

Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, funciona bxm, com xxcxção dx uma txcla.

Há 42 txclas qux funcionam bxm, mxnos uma, x isso faz uma grandx difxrxnça.

Às vxzxs, mx parxcx qux mxu grupo x como a minha máquina dx xscrxvxr, qux nxm todos os mxmbros xstão dxsxmpxnhando suas funçõxs como dxviam, qux txm um mxmbro achando qux sua ausxncia não fará falta...

Vocx dirá: "Afinal, sou apxnas uma pxça sxm xxprxssão x, por isso, não farxi difxrxnça x falta à comunidadx."

Xntrxtanto, para uma organização podxr progrxdir xficixntxmxntx, prxcisa da participação ativa x consxcutiva dx todos os sxus intxgrantxs.

Na próxima vxz qux vocx pxnsar qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da minha vxlha máquina dx xscrxvxr x diga a si mxsmo:

"Xu sou a pxça mais importantx do grupo x os mxus amigos prxcisam dx mxus sxrviços!"

Pronto, Agora consertei a minha máquina de escrever. Você entendeu o que eu queria te dizer??

Percebeu a sua imensa participação na vida daqueles ao seu redor...
percebeu que assim como tem pessoas que são importantes para nós, também, somos importantes para alguém.

Lembre-se de que somos parte do Universo e como tal somos uma peça que não podemos faltar no quebra-cabeça da vida.

O EU cego

Não é esquisito que:

Quando o outro não faz é preguiçoso.
Quando você não faz é porque não tem tempo.

Quando o outro critica é intrigante.
Quando você critica é porque quer ajudar.

Quando o outro se decide a favor de um ponto é “cabeça dura”.
Quando você o faz é porque está sendo firme.

Quando o outro passa por você sem cumprimentar é mascarado.
Quando você não cumprimenta é apenas distração.

Quando o outro fala sobre si mesmo é egoísta.
Quando você fica falando sobre você é porque precisa desabafar.

Quando o outro se esforça para ser agradável tem uma segunda intenção.
Quando você age assim é porque é gentil.

Quando o outro ouve muito sem por limites está sendo fraco.
Quando você assim age está sendo compreensivo.

Quando o outro esquece um compromisso importante é irresponsável.
Quando você esquece é porque está muito estressado.

Quando o outro progride é porque teve oportunidade.
Quando você progride é fruto de muita garra e habilidade.

Quando o outro luta por seus direitos é teimoso.
Quando você o faz é prova de caráter.

Conclusão:

Cego para ver a si mesmo, mas tem lente de aumento para ver os defeitos dos outros.

Algo para nunca esquecer


Sua presença é um presente para o mundo.
Você é o único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que você quer que ela seja.
Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas bênçãos, não os seus problemas.
Você os superará, venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas. Compreenda,
tenha coragem, seja forte. Não coloque limites em si mesmo.
Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.
As decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso.
Alcance o seu máximo, seu melhor, seu prêmio.
Não leve as coisas tão a sério.
Viva um dia de serenidade, não de arrependimento.
Lembre-se que um pouco de amor dura muito. Dura sempre!
Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.
Os tesouros da vida são as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.
Faça a coisa simples, de uma forma simples.
Tenha saúde, esperança e felicidade.
Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela.

E nunca jamais esqueça, por sequer um dia, o quanto você é esécial!

A Fábula da Preguiça

Esta é uma história sobre quatro pessoas...
Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.
Havia um grande trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza que Alguém o faria. Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho de Todo Mundo.
Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo.
Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.

(autor desconhecido)