Bem Vindo!!!

Parábolas e Fábulas são contadas de geração em geração e tem como atributo principal fazer-nos refletir sobre nossas atitudes e comportamentos.



Em sua maioria trazem, em seu conteúdo, lições de moral relacionadas ao comportamento humano com o próximo.



O objetivo deste blog é divulgar as muitas parábolas e fábulas contadas pelo mundo, bem como colaborar para que nos tornemos mais sábios e preparados para encarar a vida e seus desafios.



Boa Leitura!!!



domingo, 23 de dezembro de 2012

O que está construindo?


Dizem que Christopher Wren, arquiteto encarregado da construção da Catedral de Londres, decidiu passear incógnito pelo canteiro de obras para ver como os pedreiros trabalhavam.
Ele ficou pensativo enquanto observava três operários. Um trabalhava muito mal; outro, de forma correta; o terceiro, por sua vez, realizava seu trabalho com muito mais força e dedicação que os demais. Sem se conter, o arquiteto aproximou-se do primeiro e perguntou:
- Boa tarde. O que o senhor faz?
- Eu? – disse o pedreiro. – Trabalho de sol a sol, num serviço muito cansativo. Não vejo a hora de terminar.
depois foi até o segundo operário e fez a mesma pergunta:
- Boa tarde. O que o senhor faz?
- Estou aqui para ganhar dinheiro a fim de sustentar minha mulher e meus quatro filhos. 
Finalmente, Wren se dirigiu ao terceiro trabalhador:
- Boa tarde. O que o senhor faz?
O pedreiro levantou a cabeça e, com um olhar cheio de orgulho, respondeu:
- Estou construindo a Catedral de Londres, cavalheiro.

O sábio e a borboleta.



Havia um pai que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes. 

Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas. 

Algumas ele sabia responder, outras não fazia a mínima idéia da resposta. 

Como pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, as enviou para passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina. 

Este, por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar. 

Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder. 

Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã: 
- Dessa vez o sábio não vai saber a resposta! 
- O que você vai fazer? - perguntou a outra menina. 
- Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. 

Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta. 

Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar para o céu. 

Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la. 

Como conseqüência, qualquer resposta que o velho nos der vai estar errada. 

As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que encontrava-se meditando sob um eucalipto na montanha. 

A menina aproximou-se e perguntou: 
Calmamente o sábio sorriu e respondeu: 

- Depende de você... ela está em suas mãos. 

Assim é a nossa vida, é o nosso presente e o nosso futuro. 

Não devemos culpar ninguém porque algo deu errado. 

O insucesso é apenas uma oportunidade de começar novamente com mais inteligência. 

Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos ou não. 

Nossa vida está em nossas mãos --- como uma borboleta azul. 

Cabe a nós escolher o que fazer com ela, só a nós; não deixe ninguém interferir nisso. 

Nunca !!! 

Autoria desconhecida

Credo do Samurai

Eu não tenho pais, faço do céu e da terra meus país.
Eu não tenho casa, faço do mundo minha casa.
Eu não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder divino.
Eu não tenho pretensões, faço da minha disciplina minha pretensão.
Eu não tenho poderes mágicos, faço da personalidade meus poderes mágicos.
Eu não tenho vida ou morte, faço das duas uma, tenho vida e morte.
Eu não tenho visão, faço da luz do trovão a minha visão.
Eu não tenho audição, faço da sensibilidade meus ouvidos.
Eu não tenho língua, faço da prontidão minha língua.
Eu não tenho leis, faço da auto-defesa minha lei.
Eu não tenho estratégia, faço do direito de matar e do direito de salvar vidas minha estratégia.
Eu não tenho projetos, faço do apego às oportunidades meus projetos.
Eu não tenho princípios, faço da adaptação a todas as circunstâncias meu princípio.
Eu não tenho táticas, faço da escassez e da abundância minha tática.
Eu não tenho talentos, faço da minha imaginação meus talentos.
Eu não tenho amigos, faço da minha mente minha única amiga.
Eu não tenho inimigos, faço do descuido meu inimigo.
Eu não tenho armadura, faço da benevolência minha armadura.
Eu não tenho castelo, faço do caráter meu castelo.
Eu não tenho espada, faço da perseverança minha espada.

As Sete Maravilhas do Mundo

Pediu-se a alguns estudantes que elegessem as Sete Maravilhas do Mundo atual. Enquanto os votos eram apurados, a professora percebeu que uma jovem jovem calada ainda não havia mostrado o que escrevera e por isso perguntou se ela estava com problemas para completar a lista.
- Estou - respondeu. - Não consigo me decidir. São tantas!
- Bem, então leia o que já escreveu e talvez possamos a ajudá-la - disse a professora.
A menina hesitou antes de responder:
- Acho que as Sete Maravilhas do mundo são: ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e amar.
A sala de aula ficou em silêncio.A verdade é que nunca pensamos nessas coisas tão simples e corriqueiras como as  maravilhas que verdadeiramente são.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A figueira e o bambu.


Me explica como a figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava
de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento
e com chuva, e o bambu tão fraco continua de pé ?


Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar
na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu
nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele,
vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.  


A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante,
é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me
curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único,
o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar
um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. 
Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.  

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sòzinho? Apenas quando
é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado
(como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão
sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore.   
Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos.
Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem
dos predadores. 

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a
meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite
criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger
nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor
inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos  
impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” 
( e não de eu’s ). 
Como ele é ôco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco.  Os nós
são os problemas e as dificuldades que superamos.  Os nós são as pessoas que
nos ajudam, aqueles que estão próximos e  acabam sendo força nos momentos
difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos
sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos
aprender com eles.

A sexta verdade é que o bambu é ôco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser ôco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo. 

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá:
ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta. 


AUTOR: .............................................. Padre Léo
FONTE: ... Livro “Buscando as coisas do Alto”

sábado, 24 de novembro de 2012

Diferença entre o céu e o inferno.


- Mestre qual a diferença entre céu e inferno?

 O Mestre respondeu:

- Ela é muito pequena, e, no entanto tem grandes conseqüências.


Entraram numa casa onde havia pessoas sentadas ao redor de uma grande panela de arroz. Todas famintas e desesperadas. Apanhavam o arroz  mas não conseguiam levá-lo à própria boca, porque, as colheres em suas mãos eram muito longas, com mais de 2 metros de comprimento. Assim, famintos e moribundos, embora juntos, solitários permaneciam, curtindo uma fome eterna, diante de uma fartura inesgotável. Parecia que não havia jeito de saciar a fome diante de tanta fartura. Aqui, é o inferno. 

Entraram numa casa, idêntica a primeira, também havia pessoas sentadas ao redor de uma grande panela de arroz. Ao redor dela muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade. Não podiam se aproximar do monte de arroz. Mas, com suas longas colheres com mais de 2 metros de comprimento, em vez de levá-los à sua própria boca, serviam uns aos outros o arroz, e assim matavam sua fome insaciável. Numa grande comunhão fraterna. Juntos e solidários. Aqui, é o céu.

Existe Inferno?

Uma História da tradição ZEN conta que um guerreiro samurai foi ver o mestre Hakuin e perguntou:
- O inferno existe? E o céu? Onde estão as portas que levam um e a outro? Por onde posso entrar?
- Quem é você? - perguntou Hakuin.
- Sou um samurai - respondeu o guerreiro- um chefe de samurais. Sou digno do respeito do imperador.
Hakuin respondeu:
- Samurai? Você parece um mendingo.
Com o orgulho ferido, o samurai desembainhou sua espada. Estava a ponto de matar Hakuin quando este lhe disse:
- Esta é a porta do inferno.
Imediatamente, o samurai entendeu. Ao guardar a espada na bainha Hakuin lhe disse:
- Esta é a porta do céu.

O REINO DOS CÉUS É UMA CONDIÇÃO DO CORAÇÃO E NÃO ALGO QUE CAI NA TERRA OU SURGE DEPOIS DA MORTE.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Assuntos do Tempo

Se você já sabe quão precioso é o valor do tempo, respeite o tempo dos outros para que as suas horas sejam respeitadas.
Recorde-se de que se você  tem compromissos e obrigações com base no tempo, acontece o mesmo com as outras pessoas.
Ninguém evolui, nem prospera, nem melhora e nem se educa, enquanto não aprende a empregar o tempo com o devido proveito.
Seja breve em qualquer pedido.
Quem dispõe de tempo para conversar sem necessidade, pode claramente matricular-se em qualquer escola a fim de aperfeiçoar-se em conhecimento superior.
Trabalho no tempo dissolve  o peso de quaisquer preocupação, mas tempo sem trabalho cria fardos de tédio, sempre difíceis de carregar.
Um tipo comum de verdadeira infelicidade é dispor de tempo para acreditar-se infeliz.
Se você aproveitar o tempo a fim de melhorar-se, o tempo aproveitará você para realizar maravilhas.
Observe quanto serviço se pode efetuar em meia hora.
Quem diz que o tempo traz apenas desilusões, é que não tem feito outra cousa senão iludir-se.

livro: Sinal Verde

sábado, 3 de março de 2012

A ÁGUIA E O POMBO



Certa vez, duas divindades benevolentes, Taishaku e Bishamon, estavam conversando, Taishaku disse:
- Meu amigo, como você sabe, existem muitos governadores de países neste mundo. Qual desses reis você acha que é o mais benevolente e compassivo?
Bishamon pensou um pouco. Era uma pergunta difícil que não admitia resposta imediata. Logo depois, respondeu:
- Algumas pessoas dizem que o rei Shibi tem uma reputação extremamente boa.
Taishaku reclinou-se e disse
- Sim, eu também ouvi a mesma coisa. Ele trata a todos com a mesma benevolência que mostra com seu próprio filho.
Taishaku então sugeriu:
- O rei Shibi nunca foi desafiado. Sabemos de sua reputação somente através de palavras, e por isso acho que seria bom fazer um teste. Sugiro fazer o seguinte: porque você não se transforma num bonito pombo e voa diretamente aos braços de Shibi, como se estivesse fugindo de alguma coisa, enquanto eu o persigo disfarçado em águia, fingindo estar à sua caça? Mostre-se extremamente cansado e farei como se estivesse pronto para fazer de você o meu almoço. Assim, podemos verificar se os rumores sobre a sua benevolência e compaixão são de fato verdadeiras.

O rei Shibi estava andando em seu jardim, quando um pombo repentinamente caiu esvoaçando em seus braços. Uma águia irada e feroz girou em cima e pousou num galho próximo ao rei. Ela olhou para o rei e gritou:
- Dê-me esse pombo!
O rei balançou levemente a cabeça:
- Há muito tempo que jurei que seria sempre benevolente com os seres vivos. E por isso não posso dar-lhe de volta. Realmente, sinto muito.
A águia então disse:
- Que juramento idiota! Mas, caro rei, se suas palavras são verdadeiras, então deverá ter piedade de mim, pois sou um ser vivo. Tenho que me alimentar, você sabe, e não como há dias. A menos que me dê o pombo agora, ficarei muito fraco para apanhar outro. E então morrerei com certeza. O que você diz?
O rei queria sinceramente salvar a vida do pombo, mas também teve pena da águia. Portanto, resolveu dar-lhe um pedaço de sua própria carne com o mesmo peso do pombo. Então puxou da sua espada e cortou um pedaço da coxa. Colocou-o num dos pratos da balança do castelo, e o pombo no outro. O rei olhou para a águia e disse-lhe:
- Ouça bem, eu lhe darei minha própria carne se salvar a vida deste pombo.

A águia concordou, mas uma coisa estranha aconteceu. A balança mostrou que o pedaço considerável de sua própria carne estava mais leve que o pombo. O rei ficou perplexo, mas continuou a cortar mais a sua carne. Desafortunadamente, o peso ainda continuava menor que o do pombo. Ele continuou cortando seus membros um a um, mas não conseguia igualar o peso do pombo.
Finalmente, a águia disse:
- Sua Majestade, evidentemente seus esforços são inúteis. Por que não poupa tanta dor e tristeza, dando-me o pombo? - e então reprimiu severamente o rei pela tolice.
O rei, entretanto, recusou categoricamente. Já estava habituado a tais críticas, e disse ao adversário:
- Este sofrimento é pequeno quando comparado com os do inferno, Mas nem mesmo o sofrimento do inferno pode fazer-me parar agora! Jurei ser benevolente e compassivo com todos os seres vivos. Farei tudo para salvar este pombo, mesmo que isso me custe a vida.

De repente a terra tremeu com violência e flores caíram do céu, e outras nasceram de árvores secas, e várias divindades vieram de longe. Elas elogiaram então o rei:
Ele daria sua própria vida.
Até mesmo para salvar um pequenino pombo.
Ele pouparia sua preciosa vida.
É verdadeiramente a compaixão de um Bodhisattva.
Seu coração merece certamente o elogio do Buda.
Bishamon, o pombo, tomou então a sua forma original e disse à águia:
- Taishaku, a grande benevolência do rei, é sem dúvida verdadeira! Ferimos o corpo de um precioso Bodhisattva. Depressa, use seus poderes para salvá-lo!
Taishaku perguntou:
- Grande rei, não se arrepende de ter sofrido tanto pelo seu juramento?
E o rei respondeu:
- Envolvido pela benevolência do Buda não posso sentir senão alegria profunda. Por que deveria arrepender-me?
Taishaku ouvindo tais palavras, pensou em seu coração: "As pessoas estavam certas. Que maravilhoso rei!
E então aplicou remédio divino ao rei, recuperando seu corpo ferido.

Moral da Estória: Uma vida não pode ser medida  e não tem preço.

Peso de uma Oração.


Uma mulher má vestida e com um olhar de derrota na face, entrou no mercado de alimentos. Ela se aproximou do dono da loja com um modo humilde e perguntou se ele a deixaria colocar alguns alimentos no crediário. Ela explicou suavemente que seu esposo estava muito doente e não podia trabalhar, e que tinha sete filhos que precisavam de comida.
João, o dono da loja, zombou dela e pediu que ela saísse da loja.
Visualizando as necessidades da sua família ela disse; "Por favor, senhor! Eu lhe trarei o dinheiro tão cedo que for possível."
João falou que ele não poderia lhe dar crediário, pois ela não tinha uma conta de crediário na sua loja.
Em pé ao lado do balcão estava um cliente que ouviu a conversa entre os dois. O cliente avançou em sua direção e falou para João que ele garantiria o pagamento de tudo que ela precisava para sua família.
João disse com relutância na sua voz, "Você tem uma lista de compras?"
"Sim, senhor," disse Louise.
"O.K." ele disse, " coloca a sua lista na balança e o que pesa sua lista de compras, eu lhe darei a quantia em com­pras."
A mulher hesitou um momento cabisbaixa, e então colocou sua mão na bolsa e retirou um pedaço de papel com algo escrito nele. Ela deitou o papel na balança cuidadosamente então, ainda cabisbaixa. Os olhos do dono da loja e o cliente mostraram espan­to quando a balança baixou e ficou assim. João, encarando a balança virou devagar ao cliente e disse com contragos­to, "Não posso acreditar."
O cliente sorriu e João começou a colocar alimen­tos no outro lado da balança. A balança não se mexeu, portanto ele continuou a colocar mais e mais até a balança não podia caber mais.
João ficou mostrando desgosto total. Finalmente ele arrebatou a lista da balança e a olhou grandemente pasmado.
Não foi uma lista de compras, mas uma oração que disse, "Prezado Senhor, tu conheces minhas necessidades e estou dei­xando isto nas suas mãos."
O merceeiro lhe deu as compras que juntou e ficou em silêncio atordoado. A mulher o agradeceu e saiu da loja. O cliente alcançou uma nota de R$50.00 ao merceeiro e disse, "Valeu cada centavo dela." Somente Deus sabe: quanto pesa uma oração.